terça-feira, 29 de julho de 2008

1997 - Branca




1997 - Tricolor


A camisa de 97 era sequência a de 95-96. Entrava o símbolo da CBF na manga (Campeão Brasileiro 96). O patrocínio da frente passava a ser um retângulo branco com IronCryl em preto, na parte de trás permanecia o Renner. Mudou também a marca d´água da camisa e a Penalty passou a colocar uma etiqueta preta na parte de baixo da camisa.


Ano:
1997
Fornecedor: Penalty
Patrocinador: IronCryl (Renner)


Desenho: Minhas Camisas

Desenho: Football Styling



1996 - 1997 - quarta

Quarta camiseta do time, lançada em 1996. As três cores presentes, cada uma com um fundo diferente. Vinha com o símbolo do "mundial" no peito e o distintivo da sulamericana no braço direito. Em 1997, saiu o patrocínio da Renner na frente para entrar o "Ironcryl" e a manga esquerda passou a ostentar o símbolo da CBF.

"O caso do Grêmio e Penalty, em 1996 é um exemplo da necessidade e o sucesso das iniciativas de novos lançamentos. Apesar do seu ótimo momento futebolístico, com grandesconquistas, a direção do clube temia pela redução do volume de vendas das camisetas oficiaisapós a saturação do mercado. Então, por uma iniciativa exclusiva do departamento de marketingdo Grêmio, foi lançado um modelo inédito em que as combinações entre calção e camisetaformavam ondulações. A então fornecedora aprovou o modelo e a média de vendas diária nosprimeiros meses de lançamento surpreendeu: 5 mil unidades, o equivalente às médias mensaisdos grandes clubes do futebol do país. (CARDIA, 2004)" (FREDERICO MANDELLI GUARAGNA - A GESTÃO DO MARKETING ESPORTIVO NO FUTEBOL:CASO GRÊMIO FOOT-BALL PORTO-ALEGRENSE)

Ano: 1996-1997
Fornecedor: Penalty
Patrocinador: Renner e Ironcryl

O interessante é para essa camisa havia dois jogos de calçoes e meias, um predominantemente preto e outro, azul. Nas fotos de cima de de baixo é possível ver a combinação com preto. A combinação em azul pode ser vista neste link do youtube, do jogo contra o Sport pelo brasileiro de 1996


Como bem registra a pequena nota de revista placar abaixo, a camisa ganhou fama de azarada, e tudo isso se deve a sua estréia, no 1º jogo das oitvas de final da supercopa de 1996, onde o Grêmio ganhava do Velez por 3x1 mas permitiu o empate dos argentinos. No jogo de fol, 1x0 para o Velez no Amalfitani, gol de Bassedas aos 42 do 2ºtempo. Mais adiante a ficha do fatídico jogo segundo a Placar e matéria sobre o mesmo do Jornal Lá Nacion


Supercopa 1996
Grêmio 3 x 3 Velez Sarsfield

GRÊMIO: Danrlei; Marco Antônio, Rivarola, Mauro Galvão e Roger; Adílson, Dinho (Émerson), Aílton (João Antônio) e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Saulo.
Técnico: Luiz Felipe Scolari

VELEZ SARSFIELD: Chilavert; Mendes, Sotomayor, Pelegrino e Cardoso. Herrera, Gomes, Camps (Dominguez) e Póssi (Cordoni); Moriggi e Pandolfi (Moussain)
Técnico: Osvaldo Piazza

Data: 18 de setembro de 1996
Local: Olímpico (Porto Alegre)
Público: 22.903
Renda: R$ 111.887,00
Juiz: Júlio Matto (Uruguai)
Cartão Amarelo: Paulo Nunes, Dinho, Mendes e Sotomayor
Cartão Vermelho: Adílson e Pellegrino
Gols: Camps aos 20, Saulo aos 30 e Arce aos 44 do 1º; Aílton aos 2, Moriggi aos 16 e Mauro Galvão (contra) aos 20 do 2ºtempo


Vélez siempre sale adelante

PORTO ALEGRE.- Habrá que rescatar el resultado. Y punto. Vélez empató 3 a 3 con Gremio, luego de ir perdiendo por 3 a 1, y festejó en la noche brasileña. Estuvo cerca de la goleada, sufrió la expulsión de Pellegrino (a los gaúchos le echaron a Adilson) y pudo haber regresado con una catástrofe a cuestas. Pero se recuperó con más suerte que otra cosa y se llevó a Buenos Aires mucho más de lo que pensó en algún momento. De arranque, por una cuestión de localía -casi como una obligación en esto de los torneos internacionales-, el que salió a buscar el partido resultó Gremio. Y la verdad es que no le fue demasiado bien al principio. No por que jugara mal, sino porque el que se puso en ventaja fue Vélez. Una injusticia, pero también una realidad inapelable.

Habían transcurrido 21 minutos de la primera etapa y, mientras Gremio manejaba la pelota sin crear peligro, un perfecto contraataque vía Cardozo-Pandolfi-Camps terminó con un golazo de éste, a través de un remate desde fuera del área.

El árbol, esta vez, no impidió ver el bosque. Dicho con otras palabras, el fantástico tanto de Camps no escondió el gran problema que tenía Vélez: sólo con disparos desde bien lejos podía llegar hasta los dominios de Danrlei.

Pandolfi y Posse estaban demasiado solos, como para que todos recordaran a Asad, aún en vías de recuperación. (Dicho sea de paso, Palmeiras se preocupó por la rehabilitación del delantero y pidió una cotización oficial).

Igual, los de Piazza no se retrasaron tanto en el campo. Esperaron a Gremio en la media cancha y desde allí planificaron sus contraofensivas.

Claro que no contaban con que, pocos minutos después, Chilavert reaccionara tarde en un centro de Carlos Miguel y Saulo marcara el empate de cabeza. Ni con que Arce desnivelara a un minuto del final del primer tiempo con un magnífico tiro libre que lo hizo acreedor al duelo de paraguayos. Ni mucho menos con que Ailton pusiera el 3 a 1 a los dos minutos del segundo tiempo con un cabezazo que parecía inofensivo.

Gremio se agrandó. Carlos Miguel se erigía en manija, Paulo Nunes volaba por su lateral, Saulo hacía olvidar a Jardel y Vélez tambaleaba por su lateral derecho. Para colmo, Pellegrino se tuvo que ir expulsado junto con Adilson y hasta se pensó que la firmeza defensiva quedaba a un paso del derrumbe.

Se produce el milagro

Pero no. Este Vélez está hecho a prueba de derrumbes; tiene todo para perder y no pierde. Apenas quince minutos después, Danrlei le regaló el descuento a Morigi y, cuando todavía se pensaba en que el 2-3 era un buen resultado, Mauro Galvao se llevó por delante la pelota y decretó el 3-3. Una perfecta carambola que, dadas las circunstancias, le daba muchísimo a Vélez y nada de nada a Gremio. Entre tantos desperfectos defensivos, el partido resultaba emocionante. Y aún quedaban 25 minutos. Pero Gremio se desanimó, Vélez levantó más la guardia y el tiempo sobró.

Al final, Piazza y los suyos festejaron un resultado muy bueno; más si se pone sobre la balanza el juego de ambos equipos.

Y ya es casi una costumbre. Cuando juega bien o cuando lo hace mal, cuando lo merece y cuando no, y hasta cuando ni sus hombres creen en cambiar la historia, Vélez siempre sale adelante. Como anoche.

Los equipos

Dirigió el uruguayo Julio Matto (regular) y los equipos formaron así:

Gremio: Danrlei (4); Arce (6), Rivarola (5), Galvao (5) y Roger (5); Dinho (5), Adilson (capitán, 4), Ailton (4; 23 del ST, Joao Antonio) y Carlos Miguel (7), Paulo Nunes (6) y Saulo (6). Director técnico: Luiz Scolari.

Vélez: Chilavert (5); Méndez (4), Sotomayor (5), Pellegrino (capitán, 4) y Cardozo (5); Herrera (4), Gómez (5), Morigi (7) y Camps (5; 30 del ST, Domínguez); Posse (4; 41 del ST, Cordone) y Pandolfi (5; 21 del ST, Husain). Director técnico: Osvaldo Piazza.

Primer tiempo: 21, Camps (V); 30, Saulo (G), y 44, Arce (G).

Segundo tiempo: 2, Ailton (G); 17, Morigi (V), y 20, Galvao (G), en contra. A los 11 minutos fueron expulsados Adilson (G) y Pellegrino (V). (La Nacion)

1996 - Branca


1995 - Branca





sábado, 26 de julho de 2008

1995 - 1996 - Azul Celeste







Tricolor 1995 - 1996

Seguindo a série com a gloriosa camisa tricolor de 1995. A camisa "estreiou" no primeiro jogo da final da copa do brasil daquele ano, dia 14 de junho, 2x1 pro corinthians no pacaembu (foto abaixo). O patrocínio das tintas Renner acabou encerrando um longo ciclo da coca-cola, iniciado na copa união de 87. O design da camisa era praticamente o mesmo da versão anterior, uma mudança nos detalhes da gola, a Renner ganhava um espaço mais largo na frente e nas costas da camisa e também estampava seu "cavalinho" nas mangas da camisa. Esse uniforme "vigorou" até os primeiros meses de 1997.


Pro meu gosto, da era dos uniformes com patrocínios, este é o mais bonito. Olhando friamente, talvez seja um camisa muita polúida, com patrocínios muito grandes e o quadrado branco para o número, mas gosto da proporção dos elementos e da simetria das listras. Além disso, é praticamente impossível não associar essa camisa com time que vestia ela, num dos períodos mais vencedores do imortal tricolor. Fotos abaixo retiradas do site dos colecionadores Gianfranco e Rlgaggio:

Ano: 1995-1996-1997
Fornecedor: Penalty
Patrocinador: Tintas Renner

A partir daqui repito um post que já tinha feito antes sobre a vendagem dessa camisa:


Muitos gremistas se lembram disso, da notícia que a camisa do tricolor foi a mais vendida no ano de 1996. 410 mil peças vendidas. Não faço idéia de quem tenha vendido mais camisas no mundo em 2006, mas o número deve ser bem superior a esse.

O desempenho do time em campo certamente impulsionou as vendas, mas nao podemos ignorar que a camisa era muito bonita. Isso deveria entrar na cabeça dos designers da Puma. Uma camisa bonita vende mais.

Matéria da Folha de São Paulo de 12 de dezembro de 1996

"Clube vendeu cerca de um milhão de camisetas neste ano e tem 204 produtos licenciados com sua marca

Grêmio triunfa na guerra comercial
LÉO GERCHMANN

free-lance da Agência Folha, em Porto Alegre
Inspirado no Barcelona, da Espanha, o Grêmio incrementou há um ano e meio a venda de produtos com a sua marca e chegou a vender, só neste ano, um milhão de camisetas oficiais.
O clube gaúcho cadastra, por semana, três empresas interessadas em fabricar produtos explorando o nome do Grêmio. O número é muito maior que o da Portuguesa, seu adversário na final do Brasileiro-96 (leia texto abaixo).
Depois de conhecer o trabalho do Barcelona, o vice-presidente de marketing do Grêmio, Wesley Cardia, visitou o Arsenal (Inglaterra) e a Inter de Milão (Itália).
''Sem exagero nenhum, estamos no mesmo nível que eles têm hoje'', afirmou ele.
O presidente do Grêmio, Fábio Koff, disse que o clube não é uma empresa, mas é administrado nos mesmos moldes. O Grêmio tem diretores de marketing, finanças e comercial que ganham entre R$ 5.000 e R$ 6.000, numa estrutura totalmente profissionalizada.
Loja

A loja Grêmio-Mania, cuja matriz fica no estádio Olímpico de Porto Alegre, fatura R$ 400 mil líquidos por mês, devendo abrir filiais em outras cidades do interior.
Em domingo de jogo no Olímpico, a loja chega a faturar R$ 30 mil. Uma camiseta oficial do time é vendida por R$ 50,00.

No total, o marketing do clube tem uma receita de R$ 600 mil líquidos mensais. O time gaúcho fatura R$ 200 mil por mês em royalties, fora os produtos esportivos produzidos pela marca Pênalti.
Ao todo, o Grêmio tem 204 produtos licenciados. Um deles é o chocolate com o nome do time, produzido pela Neugebauer, quarta maior empresa do ramo no país.
Há também bicicletas, calcinhas, cuecas, erva para chimarrão, vinhos, champanhe, balas azedinhas, pirulitos e vinhos.


Desenho tirado de Minhas Camisas

Desenho tirado de FootBall Styling

Desenho tirado de http://erojkit.blogspot.com/